Sítio do Vavá

…água dá!

Desde que chegamos existia uma valeta que escoava água do terreno vizinho, nada muito espetacular, geralmente vazia.

Nos últimos 2 verões temos sofrido com a falta de água, cada ano mais seco.

Este ano Vavá resolveu cavar um buraco no meio dessa vala para juntar um pouco da água que ainda corria, até que encontrou um ‘olho d’água’. O buraco tem menos de 2 metros de profundidade mas já fornece água suficiente para regar as plantas, por enquanto manualmente.

Terra abençoada, aparentemente seca, escondendo o seu tesouro…

estava voltando da feira e peguei um ramo dessa flor que tem o mesmo nome

é uma das muitas com o nome de ‘onze horas’, porque abrem aproximadamente nesse horário.

balsa, baronesa…são alguns dos nomes populares dessa plantinha aquática, o terror dos açudes, mas que filtra contaminantes.

Eu consegui alguns pés na intenção de enfeitar o lago dos gansos/patos, não contava com a fome das galinhas, que adoram um verdinho. e não deu outra - devoraram quase tudo.

Salvei essa, colocando-a em um copo com água (cuidei para que não servisse de criatório para mosquitos)

Esta semana percebi algo diferente - um pendão floral.

Olha ela ontem e hoje pela manhã, ainda uma promessa

Quando voltei da feira, por volta de 11 horas, em todo seu esplendor

um close para alegrar a alma

não tem perfume, será que faz falta esse detalhe?

No dia seguinte (2 dez), flores murchas e haste estranhamente curvada, como se desejasse que as sementes caíssem na água…