Adeus minha doidinha

Era doida varrida, desde novinha rasgava tudo que chegasse ao seu alcance. Cresceu e não dava sossego aos seres vivos que se aproximassem.

Totalmente imóvel, extremamente concentrada, na posição de ataque, esperava que um pato, ganso ou galinha se aproximasse. Duas mortes (bolota e um pato), algumas penas voando e muitos sustos, esse o saldo deixado nos quatro anos que passou no sítio.

Dias atrás comeu um pedaço de enxofre, depois começou a recusar a ração. Preparamos pirão de salsicha e ovo com fubá, comeu um pouco. Bebia muita água e emagreceu a olhos vistos. Os medicamentos prescritos pelo veterinário não surtiram efeito. Parou de defecar e de comer, a barriga inchou demais e hoje pela manhã, sem um suspiro ou gemido, se foi.

Adeus Fiona, jamais esqueceremos suas trelas e as alegrias nos deste.

Novinha já era trelosa:

 

Crescida não mudou muito.

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