Não é conversa de pescador

Nosso tanque de peixes continua no papel, falta capital, porém o vizinho tem uma criação de tilápias, tambaquis e alguns intrusos (piranhas, traíras, piabas…).

Nos últimos dias, Vavá tenta pegar um dos moradores do tanque que, muito espertos, ignoram o anzol e a isca.

Hoje, finalmente, ele teve sucesso.

E, como não poderia deixar de ser, segue o registro fotográfico.

provando que é pescador

Pose do orgulhoso pescador…

orgulhoso do pescado

mais uma para provar que pescou mesmo…

com mais de 40 cm

o pobrezinho dentro da pia, da cabeça à cauda, mais de 40 cm.

Não conseguimos pesar, falta-nos uma balança.

Os vegetarianos que nos desculpem, o peixinho vai pra panela e será o almoço de hoje - Natal de 2010

Uma flor bem diferente

Um doce para quem adivinhar que flor é essa…

flor da condessa

A cada dia o sítio nos revela novas surpresas, a condessa está florescendo.

Aguardo ansiosa para ver e saborear o fruto, que dizem ser muito saboroso.

Temporada de caju

Pero Vaz de Caminha já afirmava o óbvio:

em se plantando, tudo dá…

 

O solo daqui é meio esquisito. Fino parecendo areia, mas no inverno encharca e fica barrento.

Aos poucos vamos conseguindo que a matéria orgânica do mato que é cortado e roçado seja incorporada, a textura vai melhorando devagar.

é tempo de caju e acerola…

Para quem não sabe, o caju é um pseudo fruto (fruto falso), a castanha é o fruto verdadeiro. Assim fomos surpreendidos por uma castanha gêmea.

castanhas gêmeas

castanhas de caju

Casinha de marimbondo

os marimbondos

Mais uma vez os marimbondos tentam construir uma casa no pé de cajá.

A obra é linda, mas não pode ficar tão perto da casa.

A cultura do fogo

Estamos cercado de canaviais e a topografia acidentada do terreno não permite a colheita mecanizada. A única saída é o fogo.

Queima do canavial

Ontem à noite um dos vizinhos queimou parte de seu canavial ao lado de nossa casa, o espetáculo não deixa de ser belo… o crepitar das labaredas, as faíscas que sobem tal e qual bailarinas, riscando a noite.

Pela manhã é que podemos observar o estrago. As cinzas que invadem as casas e o solo enegrecido, morto.

Sangue de boi

Gente, pessoal, meu povo!

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Olhem que coisa mais linda, mais cheia de graça…

Calma! Não estou falando da garota de Ipanema, e sim do sangue de boi, também conhecido por tiê sangue.

Corpo vermelho vivo, com asas negras, um porte imperial, assim é esse belo pássaro. Um casal adotou nossa mangueira, aquela que fica ao lado da casa, como suporte para seu ninho. Os filhotes estão crescidos e logo devem alçar voo.

As fotos eu fico devendo. Meus dotes de fotógrafa são insuficientes para capturar um modelo que não sossega um instante, que apenas nos oferece um vislumbre de sua beleza, no entanto suas aparições são inesquecíveis e sempre deixam um gostinho de quero mais.

Camuflagem

Acho que vi uma rã, acho que vi…

vi sim!

camuflagem

camuflagem

Escondida na folhagem de uma goiabeira, quase não a vi.

Produzindo frutos

O calor está de rachar a terra. Depois do inverno assustador, o Sol brilha vitorioso sobre nós.

A primavera entretanto nos trouxe surpresas.

Os pés de pinha sofreram muito com as chuvas e o mato, no entanto se recuperam e até produzem os primeiros frutos.

SDC11429

A seriguela não ficou atrás.

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O ingazeiro aponta as primeiras flores, que não consegui fotografar.

E para melhorar o humor, descobri hoje pela manhã que a sucupira da beira da estrada está florida, logo terei sementes para colher e plantar.

Agora sim, parece um sítio de verdade!

Os filhotes da pedrês

Lembram da pedrês?

Ela foi a segunda aquisição do galinheiro. Veio  do sítio vizinho, muito fujona estava marcada para um banho de colorau.

Chegando aqui, ficou bem acomodada e logo começou a botar ovo, foram 20 ovos dos quais 15 foram para o choco. Houve um acidente e um ovo quebrou, restando 14 .

Hoje, 28 de outubro de 2010, por acaso Vavá olhou o ninho e lá estava ele, olhinho brilhando…

pintinho da pedrês

Ainda não sabemos quantos são, apesar das tentativas.

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Tem de toda cor.

Depois eu conto mais.

Olha aqui os filhotinhos sapecas, nasceram 13, porém um apareceu morto, talvez pisoteado… todas fêmeas!

Rosa Amélia

Já falei sobre essas rosas no Aprendo_Cri@ndo.

Rosa Amélia

Estas foram capturadas há muito tempo, quando ainda existia o meu jardim na cidade.

Ontem, para minha surpresa, encontrei uma brotação que foi imediatamente transplantada para o sítio.

Aqui está ela.

arbusto de rosa Amélia

Mussambê

“Essa minina é bunita cuma o que

parece um pé de mussambê quando cumeça a fulorar…”

 

O Mussambê é uma plantinha silvestre, muito comum nas margens dos rios e terrenos baldios.

mussambê

O exemplar acima foi transplantado e floresceu.

Segundo a crença popular, suas flores em forma de xarope, são excelentes para combater a tosse.

Lanterninha japonesa

Lanterna-chinesa, Abutilon striatum, Abutilon pictum, Abutilon venosum, Sida striata, Abutilon thompsonii, Lanterna-japonesa, Sininho, Campainha

Alguma coisa boa resultou de nossa passagem pela Rua da Harmonia. Dona Cícera é daquelas pessoas apaixonadas por plantas e seu jardim é uma verdadeira floresta.

Consegui com ela alguns exemplares de plantas que perdi na inundação e outras que sempre desejei mas não tivera oportunidade de obter. A lanterninha japonesa é uma delas.

Pessoa super prestativa, Dona Cícera me deu um exemplar que chegou aqui meio abalado. Ainda é uma vareta com folhas mas já floresceu. A foto acima é a primeira flor, existem alguns botões que abrirão em breve.

Aos poucos reproduzirei no sítio o jardim da cidade que foi destruído.

 

  • Nome Científico: Abutilon striatum
  • Sinonímia: Abutilon pictum, Abutilon venosum, Sida striata, Abutilon thompsonii
  • Nome Popular: Lanterna-chinesa, Lanterna-japonesa, Sininho, Campainha
  • Família: Malvaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Guatemala
  • Ciclo de Vida: Perene

Arbusto bastante rústico e de constituição semi-lenhosa. Apresenta os ramos recurvados para baixo, como se estes fossem pesados. As flores de tonalidade alaranjada, são muito delicadas e bonitas, sustentadas por um pedúnculo também pendente. É pouco exigente em manutenção. Floresce na primavera e no verão atraindo beija-flores.

Multiplica-se por estaquia.

Pão de fibra e canela

Este pão, que mais parece um bolo, eu encontrei por acaso, em algum lugar.

food

Ingredientes

  • 4 ovos
  • 1/2 xícara de chá de óleo
  • 1 1/2 xícaras de chá de açúcar mascavo
  • 3 xícaras de fibra de trigo
  • 1 xícara de chá de farinha de trigo
  • 2 colheres de chá de canela em pó
  • 2 colheres de chá de fermento em pó
  • 1 xícara de chá de leite

 

Modo de preparo

Coloque na batedeira os ovos, o óleo e o açúcar. Bata bem.

Acrescente os ingredientes secos, alternando com o leite e continue batendo.

Adicione o fermento e misture bem.

 

Asse em forma untada e enfarinhada, por 40 minutos, em forno médio.

 

Com base na receita original, fui criando variações.

O óleo pode ser substituído por manteiga ou margarina.

As 4 xícaras de farinha eu troco por 1 xícara de fibra, 1 xícara de maizena e 2 xícaras de farinha de trigo.

Costumo acrescentar um pouco de semente de linhaça, aveia em flocos, etc.

Quando falta o leite, substituo por banana prata amassada grosseiramente, mas também uso o leite e a banana.

A forma eu uso daquelas com furo no meio que pode assar em cima do fogão.

 

Tente, invente, faça diferente. O sabor é inigualável.

Visita inesperada

Vejam só que coisa mais linda nos visitou ontem à noite, pena que foi necessário exterminá-la.

Sei que poderíamos levá-la para um local distante e soltar, mas o primeiro impulso prevaleceu.

cobra coral do sítio do Vavá

Logo após o jantar, Vavá estava na sala e eu na cozinha (que é um cômodo único, dividido por uma estante), quando olhei para a porta de entrada vi a belezinha no chão.

O susto foi tão grande que não consegui falar. a pobrezinha era pequena e como sempre esqueci de colocar algo perto como referência de tamanho. O comprimento beirava os 50 cm, fina de dar dó.

É a segunda vez que invandem a nossa casa. A primeira foi uma cobrinha verde, inofensiva…

Dessas visitas, quero distância!

Era uma vez uma rã

o mistério da morte da rã

Não sei porque esta coitada morreu assim…

Dias depois descobri um fato mais curioso ainda… Uma chuva de rãs?

chuva de rãs

Mistério dos mistérios!

O Galinheiro

Quando saímos da Rua da Harmonia, trouxemos um galo e uma galinha, presentes de um vizinho.

O Galego e a Pretinha ficaram soltos, comendo a grama e dormindo no pé de manga ao lado da casa.

O galo Galego e a galinha Pretinha

Aqui no sítio, o vizinho que nos vendeu a terra, nos presenteou com outro galo e uma pintinha. Como não poderíamos ficar com dois galos, fizemos a troca. Agora temos um outro Galego, cantando nas madrugadas. Este é da raça Calcutá.

O novo Galego

A esta altura já mudamos o dormitório para este cajueiro, do lado direito da casa.

A criação foi crescendo por doações. De outro vizinho ganhamos mais duas galinhas: outra Pretinha e a Pedrês.

Nossas galinhas

Com tanto bicho ciscando, foi necessário construir um galinheiro. Cercamos uma pequena área ao redor do cajueiro, que será ampliada posteriormente.

Início do galinheiro

Um dia, a Pedrês começou a procurar um lugar para botar ovo, procura daqui e dali, subiu numa pilha de tijolos. Vavá colocou umas telhas e um pouco de palha e não é que ela se ajeitou e começou a botar…

Galego e Pedrês no ninho

Olha o primeiro ovo no ninho.

O primeiro ovo da Pedrês

Vista do galinheiro

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O Pau-Brasil

A muda de Pau-Brasil que salvei da escola e pretendia trazer para o sítio, desceu na enchente.

Entretanto ganhamos duas lindas mudas, bem mais crescidas e que já foram devidamente plantadas.

Pau-Brasil

Infelizmente, esta aí de cima talvez não sobreviva. Foi cortada acidentalmente enquanto Vavá roçava o mato.

Pau-Brasil

Essa permanece firme e forte, até já abriu folhas novas.

Aticum cagão

Também conhecido por Araticum, é uma planta da família das Anonacéas.

Nome científico: Annona cacans
Família: Annonaceae

Nosso vizinho na cidade trouxe sementes desse fruto que não vejo desde a infância/adolescência.

Annona cacans

Plantamos e germinaram, breve ocuparão seu lugar no sítio.

Outras informações:
O nome indígena araticum quer dizer “fruto de massa mole”. O fruto é alimento para muitos animais.
A planta adapta-se a qualquer tipo de solo, inclusive aqueles sujeitos à inundações na beira de rios, e é resistente a geadas.
As mudas são de crescimento rápido, mas precisam de ambiente com sombra para se desenvolver.
A frutificação se inicia de 3 a 5 anos após o plantio, que é feito por sementes.
Como o fruto é pesado (pode chegar até 400 g), não é uma espécie indicada para plantio em áreas urbanas, como calçadas e praças.

Uns dizem que o nome ‘cagão’ se deve ao fato do fruto ser laxativo, outros que se refere ao fato de que os frutos pesados caem ao solo, esparramando-se…

A verdade é que são extremamente perfumados e saborosos.

Na horta, com muito amor

Ainda não é lá essas coisas, falta muito para ser chamada de horta, mas já plantamos e colhemos. Uma ‘tripinha’ de terra entre a caixa d’água e o riacho.

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Couve manteiga, picadinho e refogado. As mudas foram replantadas bem pertinho da planta mãe.

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Não sou muito fã de quiabo, mas dá gosto ver como estão crescendo.

Acima o antes, abaixo o depois…

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O matinho é um pé de capim-santo.

Ervas medicinais

capim santo erva cidreira

O capim santo e a erva cidreira foram plantados perto da cozinha, facilitando a colheita na hora de preparar o chá.

Nome popular: Capim-limão, Capim-cidreira, Erva-cidreira, Capim-santo.

Nome científico: Cymbopogon citratus (DC) Stapf.

Família: Poaceae (Graminae)

Características: Erva cespitosa, quase sem caule, com folhas aromáticas, que quando recém amassadas exalam cheiro de limão. O surgimento de flores é raro em nossa região.
Cultivada em quase todos os países tropicais, tanto para fins industriais como em hortas caseiras para uso em medicina tradicional. É facilmente confundido com a citronela, que possui formato e odor semelhantes, mas a citronela é utilizada para se extrair óleos essenciais que repelem insetos.

Cultivando

Nome Popular: Erva-Cidreira, Melissinha, Cidreira, Cidrinha, Cidreira-Melissa, Cidreira-Falsa, Salva-do-Brasil

Nome Cientifico: Lippia alba

Características: Planta da família das labiadas. Erva com muitos ramos, cultivada em lugares sombrios e úmidos, muito comum em regiões de clima quente e temperado. Suas folhas são em forma de lança, verde escura na parte superior e clara na parte inferior. As flores são brancas ou manchadas de rosa. São de aromas suaves e agradáveis, lembrando o limão, tem sabor levemente amargo.

Use Plantas

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O manjericão foi doado por uma vizinha e já temperou o peixe do almoço

O manjericão (Ocimum basilicum L., Lamiaceae) é um arbusto pequeno, muito ramificado e perfumado. Na sua família existem muitos tipos: o alfavacão, o manjericão de folha larga, o de folha miúda, também chamado de basilicão e o de folhas roxas. Todos eles têm os mesmos princípios ativos. A diferença está no sabor mais ou menos ativo.

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Hortelã da folha miúda, é assim que chamamos por aqui. Embora sirva como medicamento, uso mesmo é na salada, uma delícia.

Nome Científico: Mentha piperita L.
Nome Popular: Hortelã, hortelã pimenta, hortelã das cozinha, menta inglesa, hortelã de cheiro, hortelã de folha miúda, hortelã de tempero, erva boa, hortelã cheirosa, hortelã chinesa, hortelã comum, hortelã cultivada, hortelã da horta, hortelã de cavalo, hortelã de leite, hortelã de panela.
Família: Labiatae

Todas as hortelãs encerram em suas folhas vitaminas A,B e C. minerais (cálcio, fósforo, ferro e potássio); exercem ação tônica e estimulante sobre o aparelho digestivo, além de propriedades anti-sépticas e ligeiramente anestésicas

Uma casa com varanda, muitas flores na janela

As chuvas encharcaram as portas e as janelas e tivemos que antecipar as varandas. Por enquanto somente a parte da frente e a lateral esquerda, onde fica a porta da cozinha. Neste lado faremos meia varanda, para não cortar o pé de manga rosa, que cresceu bem arrumadinho e começou a produzir. A sombra é um refrigério no calor da tarde.

base da varanda

A porta da cozinha foi coberta com um plástico, pois as chuvas estão muito fortes.

base da varanda

O lírio resolveu florescer justo agora, por sorte ficou fora do espaço. As hastes de ferro vão sustentar as colunas.

lírio na varanda da frente

Tem outro cacho se formando. Pena que não podemos incluir o perfume.

lírios

É o início do nosso jardim.

Em 18 de abril a varanda estava assim, as chuvas continuam e a loja não entregou a madeira do telhado.

 

colunas da varanda

Enquanto a varanda não fica pronta, um suco de maracujá para reduzir o estresse

maracujá vermelho

1º de maio, feriado, dia do trabalhador. Vejo a varanda concluída pela primeira vez.

A parte da frente

varanda da frente

O lado direito da casa, na porta da cozinha.

varanda da cozinha

Para celebrar, um milho assado…

Vavá assando milho